As Apae’s realizam importantes trabalhos para as pessoas que mais precisam de ajuda. No entanto, estas unidades podem ser fechadas caso seja aprovada no Congresso Nacional a alteração da Meta 4 do Plano Nacional de Educação–PNE.
Segundo o documento, que está sendo votado, as Apae’s não vão mais receber recursos, sendo que as unidades não deverão mais realizar matrículas já em 2016. Com isso, os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação deverão estudar em escolas regulares, sem opção para escolha em locais especiais, que com a aprovação da proposta serão fechados.
Na região, assim como em todo país, as pessoas têm ido às ruas em manifestação. A escola Alice Santana Pinto, de Quitandinha, realizou manifestação no último dia 7, reivindicando que a Apae possa permanecer com os trabalhos. “Todos os envolvidos na manifestação são contra o posicionamento do MEC e não contra as políticas públicas do estado do Paraná, a qual apoia a causa Apaeana, não medindo esforços com o reconhecimento da escola de educação básica na modalidade de educação especial”, informaram representantes da escola.
Segundo a diretora da entidade, Aparecida Fátima Machado, a Cida, atualmente a Apae de Quitandinha atende 64 alunos, sendo que outros 14 estudantes já inseridos na rede regular também são atendidos na entidade. A escola conta ainda com 36 profissionais das áreas de educação, saúde, estagiários, entre outros. “Agradecemos aos vereadores, escolas, colégios e departamentos públicos que aderiram ao nosso manifesto em prol da manutenção do atual texto da Meta 4 do PNE”, concluiu Cida.