Campanha de atualização de rebanho, encerrada na última segunda-feira (1º), teve pouco mais de 3,1 mil explorações pecuárias comprovadas de um total de 4,7 mil. Produtores que não fizeram a comprovação estão sujeitos a multas
Com o encerramento da campanha de atualização de rebanhos de 2024, produtores que não fizeram a declaração estão sujeitos a penalidades previstas na legislação, inclusive multas. Outra sanção é o impedimento de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que possibilita a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.
Segundo o relatório divulgado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), nesta terça-feira (2), 65% das explorações pecuárias nos dez municípios do suleste paranaense foram atualizadas, ficando abaixo da média estadual, de 85%. Duas cidades, Rio Negro e Tijucas do Sul, tiveram os índices mais próximos de 100% de atualização (91,27% e 93,44%, respectivamente).
O chefe do Departamento de Saúde Animal (DESA), Rafael Gonçalves Dias, reforçou que manter os cadastros atualizados junto à Adapar é uma responsabilidade crucial para todos os produtores rurais. “Essa prática não só beneficia os próprios produtores, mas também fortalece a agricultura e a pecuária do nosso estado como um todo”, salientou.
Dias ainda enalteceu que o processo é uma forma de bem assegurar a saúde dos animais. “A atualização dos cadastros permite um monitoramento mais eficaz da saúde dos rebanhos. Isso ajuda a identificar e controlar surtos de doenças de forma rápida e eficiente, prevenindo perdas e garantindo a qualidade dos produtos agropecuários, planejamento e políticas Públicas, rastreabilidade e segurança alimentar”, complementou.
Os proprietários que ainda não fizeram a atualização ainda podem realizar de forma espontânea nas unidades físicas da Adapar, que também passará a fazer busca ativa de rebanho com cadastro não atualizado podendo gerar multa. A atualização precisa ser feita para todas as espécies animais existentes na propriedade, como bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda.
Na região, de acordo com o balanço da Adapar, o número de explorações pecuárias é de 4.758, com 3.131 já comprovadas e outras 1.627 com pendências.
