Com a previsão de aumento nos investimentos em infraestrutura rodoviária em 2026, o Brasil se prepara para ampliar e recuperar trechos estratégicos de estradas e rodovias. De acordo com o Plano Plurianual (PPA) 2024–2027, somente o governo federal prevê mais de R$ 60 bilhões em investimentos em infraestrutura de transportes, sendo grande parte destinada à malha rodoviária.
Segundo o gestor da De Amorim Construtora, Bernardo Oliveira, o momento exige a atuação de empresas consolidadas e com histórico técnico comprovado para que não haja atrasos nas obras e perda para a população:
“A demanda será alta, mas o desafio é garantir qualidade, segurança e cumprimento de prazos. Somente o novo PAC prevê 269 obras, o ano vai ser de muitas obras”, afirma.
Esses investimentos refletem a urgência de melhorar a logística nacional. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), mais de 67% das cargas no Brasil são transportadas por rodovias, 66% das estradas avaliadas em 2023 foram classificadas como regulares, ruins ou péssimas:
“O setor precisa de empresas com capacidade técnica, gestão de obras e compromisso com a entrega. Não se trata apenas de volume, mas de qualidade e responsabilidade”, destaca Bernardo.
Além das questões técnicas, o setor enfrenta questões como licenciamento ambiental, segurança nas frentes de trabalho e escassez de mão de obra qualificada em algumas regiões, aumentando ainda mais o desafio já que a estimativa é de que as obras e serviços relacionados resultem na criação de 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos.
