segunda-feira, 21
 de 
abril
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2025

3,2 mil famílias da região vivem em situação de extrema pobreza

Em todo o país são milhares de famílias que necessitam do auxílio do governo para suprir necessidades básicas. Foto: Rafa Zart/MDSA desigualdade social é tema de frequente debate e da busca por alternativas e ações que possam minimizar os alarmantes quadros em várias regiões do planeta. E o Brasil, cada vez mais se preocupa com o tema. Na última semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) que releva que 70 milhões de pessoas, cerca de 34% da população brasileira, vive em situação de pobreza e extrema pobreza.

A pesquisa levou em conta a linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial. Segundo o estudo, o número de pessoas pobres, com renda mensal inferior a R$ 406,00, passou de 52,8 milhões em 2016, para 54,8 milhões no ano passado. Em percentual de população, o índice passou de 25,7% para 26,5%. Já no que tange as pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 140,00, o número passou de 13,5 milhões no ano de 2016 para 15,2 milhões em 2017, saltando de 6,6% para 7,4% da população.

Nas dez cidades da região, segundo o cadastro de beneficiários do programa Bolsa Família, do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), 3.232 famílias vivem em situação de extrema pobreza. Em Campo do Tenente, 25,57% da população encontra-se nesta condição, enquanto que Rio Negro tem o menor índice neste sentido, com 6,79%. No entanto, o MDS aponta que este número deve ser ainda maior, já que os municípios de Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Piên, Quitandinha e Rio Negro estão abaixo da meta de alcance. .

Em Tijucas do Sul, são 794 famílias que estão na extrema pobreza e que recebem o benefício, que em média repassa R$ 191,28 para cada beneficiário. “Temos mais de 25% da população dependente deste dinheiro para suprir as suas necessidades básicas”, destaca a secretária municipal de Assistência Social, Sandra de Fátima Andrade Pereira. No município, o índice de alcance das famílias está em 146% e, por conta disso, será realizado recadastramento. “Houve um descontrole do governo e o índice extrapolou a cota máxima. Paralelo a este fator, registramos que muitas famílias que não residem mais aqui não atualizaram o cadastro, além de outras que não necessitam do benefício. Por isso, estaremos reavaliando todos os processos para garantir que somente as famílias que realmente precisam sejam contempladas”, concluiu Sandra.

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