1 real pode custar caro

Ocupar função pública que tenha relação com ordenação de despesas vem se tornando cada vez mais uma questão de expressiva responsabilidade e preocupação. Os órgãos de fiscalização e controle vêm apertando as ações de fiscalização e acompanhamento dos gastos públicos. É uma grande notícia para o país e nossa população. A lista divulgada pelo Tribunal de Contas do Paraná nesta semana mostra que muitos agentes públicos estão com problemas por gastos que certamente poderiam ser facilmente ressarcidos, mas que no exercício das suas funções fizeram algum procedimento errôneo.
Trabalhar com dinheiro público deve ser coisa muita séria. O que estamos assistindo no país, através da Operação Lava Jato, é de uma infelicidade e precedente sem tamanho para o Brasil. O dinheiro do povo, do contribuinte, da saúde, da educação, da assistência básica, infelizmente foi para outros destinos. É indiscutível que precisa da devida punição.
Quando de trata da vida pública um real pode custar muito caro. Em muitos casos, agentes políticos estão por longa data gastando com advogados e enumerando idas aos órgãos de fiscalização e controle para se defender de acusações, suspeitas e desvios de recursos públicos. Além disso, têm seus nomes incluídos em listas de ficha suja ou inelegíveis.
É fato afirmar que muitas vezes o agente público está respondendo por uma penalização sem ter responsabilidade direta pela ocorrência, mas por estar num cargo executivo é incluído como corresponsável. Em resumo, vale o destaque para a atenção redobrada com o dinheiro público. Há ainda muitos erros, mas alguns sinais de consertos.