Enquanto assistiram seus custos de atividade aumentarem, os caminhoneiros viram sua rentabilidade decair. Um profissão sofrida e que exerce papel fundamental num país que deixou de investir em ferrovias. Ocupados com o compromisso de ir e vir, transportar, carregar e descarregar, a classe demorou a mostrar sua indignação. O protesto dessa semana mostrou que agora o “grito” vai mais além do que a reclamação da valorização da atividade, querem uma melhor direção para o país. Ou seja, aqueles que levam o Brasil de norte a sul e de leste a oeste, cansaram de um governo que faz de conta que ouve e que apenas ensaia que faz.
A participação de caminhoneiros nos protestos que aconteceram na região é uma demonstração de que há uma realidade única em todos os cantos e que esse grito, mais cedo ou mais tarde, terá eco.
Embora algumas pessoas se irritem com rodovias paradas e trânsitos interrompidos é necessário entender que cada um protesta com as ferramentas que tem, neste caso, é desligando o motor e largando o volante.