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Um ano para recuperação

2017 está aí, e pelo ritmo e necessidade, não dá mais para deixar que o ano comece somente após o carnaval. Tudo está muito urgente e para ontem no país, principalmente pelas inúmeras dificuldades, crises e expectativas frustradas desse passado recente. O Brasil precisa fazer desse ano seu período de recuperação, até quem sabe, um recomeço.

E não será fácil, há em curso todo o trabalho de investigação dos atos de corrupção no governo federal, dificuldade para votação e aprovação das reformas no Congresso Nacional, e ausência de medidas para a retomada do crescimento e de investimentos em infraestrutura. Com tudo isso, o país precisa trabalhar por mais eficiência, menos burocracia, mais austeridade e total combate à corrupção.

A preocupação continua sendo a manutenção dos postos de trabalho e recuperação da economia. A taxa de desemprego é assustadora. O poder público, principalmente o governo federal, tem papel fundamental nesta recuperação do país. Como? Desburocratizando procedimentos – especialmente na regularização de questões trabalhistas e tributárias – facilitando o crédito para micro, pequenas e médias empresas, melhorar relação das empresas para exportação e importação, e manter ajuste fiscal – é indispensável minimizar o custo da esfera pública no país.

Em 2016, tudo – ou quase – de ruim aconteceu. Desemprego, inflação, aumento de preços, queda de produção, e por aí foi. Mas não foi apenas a crise econômica, foi também a crise política. Uma contribuiu com a outra. O Brasil perdeu com as duas.

Por mais distante que possa estar a recuperação plena dos bons números no país, há novamente tamanha expectativa por parte da nossa população. No entanto, é necessário somar todos os esforços e manter-se vigilante das medidas fundamentais para que 2017 possa ser realmente oposto ao que foi o ano anterior. Muita fé!

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