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Trecho da BR 116 na região teve 28 mortes no ano passado

Carros envolvidos em acidentes se empilham no pátio da Polícia Rodoviária em Mandirituba/Foto: O RegionalA ligação de boa parte das cidades da região com a capital Curitiba é feita pela rodovia BR 116. A maior distância, saindo de Rio Negro, soma cerca de 90 quilômetros até Fazenda Rio Grande e todo percurso é privatizado. Obras de melhorias na rodovia estão acontecendo constantemente, no entanto, o número de acidentes preocupa. No ano passado, somente neste percurso foram 28 mortes.
Dados repassados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) informam que no trecho citado foram 128 acidentes somente entre janeiro e maio deste ano. 61 pessoas sofreram ferimentos leves, 29 graves, e 4 óbitos. Em 2014, neste mesmo período foram 185 acidentes, 101 pessoas com ferimentos leves e outras 50 graves, e outros 4 óbitos. Entre as principais causas apontadas pelos policiais, está a falta de atenção dos motoristas, desobediência à sinalização, excesso de velocidade, dirigir embriagado e ultrapassagem indevida.
Levando em consideração que a PRF contabiliza somente as mortes no local, o número de óbitos é maior, já que muitas vítimas morrem nos hospitais ou enquanto são socorridas. De acordo com os números deste semanário, somente nos primeiros cinco meses deste ano já foram registradas 7 mortes, todas elas no trecho de Mandirituba. Neste período em 2014, foram 12 óbitos. Porém, durante todo o ano de 2014 somaram-se ao menos 28 mortes. Os óbitos foram 15 em Mandirituba, 4 em Campo do Tenente, 4 em Quitandinha, 3 em Fazenda Rio Grande e 2 em Rio Negro.
Todo esse trecho é administrado pela concessionária Autopista Planalto Sul, que possui informações diferentes da Polícia Rodoviária. Segundo a concessionária, em 2014 foram contabilizados 459 acidentes e em 2015 foram 498 ocorrências. Somam-se neste caso acidentes sem gravidade, como saídas de pista, engavetamentos, batidas em muretas e guardrail.

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