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Salas vazias

Mochilas, uniformes, cadernos e canetas continuam guardados em casa. E a expectativa dos milhares de estudantes para o início das aulas foi frustrada com a greve geral na rede estadual de ensino. Os professores afirmam que o projeto do governo em curso na assembleia legislativa extingue vários benefícios concedidos ao funcionalismo público. Reclamam ainda que não foram ouvidos e terão seu futuro profissional comprometido.
O governo do estado rebate e diz que tem promovido importantes avanços à categoria. E que algumas medidas de austeridade são necessárias diante da crise econômica. Já os professores criticam a rescisão do contrato de 29 mil profissionais aprovados em concurso no ano passado e o atraso do pagamento do terço de férias, além de eventuais mudanças na previdência estadual.
A crise financeira do governo do estado vem se acentuando nas últimas semanas. Na educação e na saúde os problemas se acumulam. E não é uma realidade isolada. O governo federal também enfrenta a mesma dificuldade, vem atrasando repasses e contingenciando recursos.
No que trata da greve desta semana, são muitos os questionamentos e preocupações, o principal deles é sobre a presença dos nossos milhares de alunos na sala de aula e no cumprimento da grade curricular. A educação é norte para o futuro de qualquer nação e deveria estar somente na pauta positiva.

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