São dois tipos diferentes de obras. Um deles é o de Conservação e Recuperação Descontínua com Melhoria do Estado do Pavimento (Cremep), técnica que consiste na retirada da camada danificada e aplicação de uma nova. Nesta modalidade está contemplada a PR 419, do trecho mandiritubense da BR 116 em Areia Branca dos Assis até Agudos do Sul, a PR 281, de Agudos a Piên, e a PR 420, de Piên até a divisa com Santa Catarina, em Fragosos. Os trechos somam 42,76 quilômetros.
O outro tipo é o de Conservação de Pavimento (Cop), que são serviços no pavimento com camadas mais finas e operações tapa-buraco. Neste caso, a PR 281 será beneficiada nos 33,82 quilômetros do entroncamento com a BR 376, em Tijucas do Sul, até a cidade de Agudos. Esta modalidade também contempla os 32,47 quilômetros da PR 427 entre a BR 116, em Campo do Tenente, e a BR 476, na Lapa. Neste tipo de obras serão assim beneficiados 66,29 quilômetros na região.
Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o pacote lançado prevê obras de conservação e manutenção de toda a malha rodoviária estadual do Paraná, em um investimento de R$ 2,3 bilhões em intervenções nos próximos três anos. De acordo com o secretário de estado da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, este é o maior pacote de licitações para conservação rodoviária da história do estado. “Vamos garantir os reparos para as nossas rodovias que sofrem com um desgaste natural”, disse o secretário.
O resultado das licitações deve sair entre os meses de maio e junho. O cronograma e os valores para cada trecho das rodovias serão definidos após a definição das empresas vencedoras da licitação. A estimativa é que até o fim do ano, os primeiros serviços já sejam iniciados em diversas rodovias do Paraná.