A RMC é formada por 29 municípios e, em 2000, tinha um IDHM de 0,698, evoluindo para 0,783 em 2010. O índice de educação saltou na década de 0,565 para 0,701, o de longevidade evoluiu de 0,793 para 0,853 e o de renda evoluiu de 0,759 para 0,803.
Os dados são do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, divulgado no último mês em Brasília. O levantamento engloba Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH), que são recortes territoriais dentro dos municípios e que permitem ver desigualdades. Jorge Chediek, representante do PNUD, chama a atenção para que os dados sirvam para orientar políticas públicas.
No suleste paranaense, a maior parte das UDHs apresenta IDHM médio, com alguns bairros de Fazenda Rio Grande, Lapa e Rio Negro apresentando índices alto e muito alto. Na classificação muito alto, estão as UDHs Centro, da Lapa, com 0,825; Centro (Vila Paraná ), de Rio Negro, com 0,877; e Iguaçu e Nações I, de Fazenda Rio Grande, ambos também com 0,877. Eles possuem seus melhores números no quesito longevidade. A esperança de vida ao nascer, nestes locais, é de 80 anos.
O menor índice de desenvolvimento da região foi verificado nas UDHs Baixo da Lapa/Engenho, na Lapa; Estados, Gralha Azul e Nações II, em Fazenda Rio Grande; e Volta Grande, em Rio Negro; todos com 0,603. O IDHM varia de 0 (muito baixo) até 1 (muito alto desenvolvimento).