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Presidente da câmara de Mandirituba afirma que projeto do décimo terceiro vai pra geladeira

O presidente da câmara de vereadores de Mandirituba, Guilherme Chupel, informou ontem à reportagem de O Regional que o projeto de lei que institui o décimo terceiro salário para agentes políticos no município e que foi aprovado pelos legisladores ficará paralisado na casa e não será remetido ao executivo. Na última semana, após a divulgação na imprensa da criação do salário extra para os políticos, foi intensa a manifestação da população nas redes sociais, sendo maioria absoluta contrária à proposta.

Os principais protestos se deram por conta da situação financeira que o município atravessa e a falta de transparência e divulgação da votação do projeto. Num primeiro momento os vereadores não se manifestaram, mas ontem o presidente Guilherme Chupel afirmou que a proposta não vai para sanção do prefeito.

Guilherme Chupel relatou que a decisão de implantar o décimo terceiro foi consenso dos vereadores já que em Mandirituba não há veículo oficial da câmara, pagamento de diárias e verba de gabinete. E afirmou que tem feito uma “gestão enxuta” no legislativo. “Já devolvemos R$ 450 mil à prefeitura e também repassamos o prédio da antiga câmara para uso do município”, declarou.

Proposta em Piên – Nesta semana, o vereador João Nunes declarou durante reunião da câmara de vereadores de Piên que pretende apresentar proposta semelhante, criando o pagamento extra para agentes políticos, justificando que isto é um direito. Em seguida, o vereador Clever Beil se manifestou contrário a ideia. A população está se mobilizando para participar da reunião na próxima semana e se posicionar contra projeto dessa natureza.

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