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Prefeito e vice avaliam cenário de Covid em Piên

foto-pien covid pedrinho e maiconUm ano após o início da pandemia, Piên vive a pior fase da infestação da Covid-19. Segundo a prefeitura, o crescimento do número de casos é alarmante, e infelizmente, as doses de imunizantes chegam em quantidades muito pequenas impossibilitando a vacinação rápida de toda a comunidade.

Por isso, a prefeitura busca medidas tanto na otimização dos imunizantes como na aplicação de medidas mais rígidas de isolamento social para impedir o contágio da doença.

Somente na primeira quinzena de março foram registrados 130 novos casos, número 60% maior do que no mês de fevereiro inteiro, onde foram registrados 80 pessoas com a doença.

Por outro lado, a vacinação não consegue acompanhar este crescimento pois as doses são distribuídas no país inteiro “a conta gotas”, segundo o poder público local. Até o momento, Piên aplicou no total 453 doses da vacina, sendo distribuídas conforme rege o Plano Estadual de Vacinação.

A previsão é que ainda nesta semana o município receba 210 novas doses da vacina para serem aplicadas na população. Com esta nova remessa será possível concluir a imunização dos profissionais de saúde e de idosos até 74 anos de idade.

Apesar de todo o esforço que a prefeitura vem fazendo para evitar o contágio da doença, algumas medidas mais amargas terão que ser tomadas. Como é o caso do decreto editado pela prefeitura onde neste sábado e domingo, dias 20 e 21, todo o comércio deve permanecer fechado, exceto farmácias e postos de combustível.

Em vídeo, o prefeito Maicon Grosskopf lamentou ter que chegar ao ponto de endurecer estas medidas restritivas. Porém falou da dificuldade e do colapso que o sistema de saúde vive. O vice-prefeito Pedrinho da Silva pediu a colaboração da comunidade para evitar festas e aglomeração. “Cada um pode fiscalizar um pouco, sabemos que a maioria das pessoas entende a necessidade do isolamento mas tem aqueles que teimam. Por isso pedimos que todos sejamos fiscais, quem souber ou ver algo que ligue para a polícia para denunciar”, citou Pedrinho.

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