Dos seis nomes apresentados no caderno, podemos dizer que cinco deles fazem parte dos grupos mais tradicionais da política paranaense. É bem provável que um ou outro não confirme sua presença na disputa pelo governo, haverá ainda muitas conversas, arrumações e acordos. Por outro lado, é possível que surjam outros candidatos, principalmente vindos dos partidos da esquerda. O Partido dos Trabalhadores (PT), por exemplo, não se definiu sobre a disputa majoritária.
Pesquisas recentes apontam que o eleitor está muito cético em relação à política e, inclusive, desinteressado em votar. Os que pretendem comparecer às urnas, na grande maioria, se dizem dispostos a fazer escolhas diferentes do que fez nas eleições anteriores. Na teoria poderíamos dizer que haverá mudanças, mas a prática tem mostrado que não é bem assim.
De qualquer forma, o importante é que tenhamos o máximo de informações possíveis para que façamos uma análise crítica e saudável sobre o futuro político do estado. Além dos seis nomes colocados no caderno especial, há uma dúvida latente sobre o senador Álvaro Dias. Pré-candidato à presidência da República, muitos apostam que ele pode recuar e se tornar candidato no Paraná, mudando todo o cenário político estadual.
Um nome totalmente fora da política como candidato? É possível, mas ainda não há nenhum sinal concreto neste sentido. Uma coisa é certa, 2018 vai passar mais rápido ainda, e com um capítulo decisivo para o futuro do país e de todos nós.