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Politicando 09/02/2018

Governador Beto Richa (PSDB). Foto: DivulgaçãoGoverno

A indefinição do governador Beto Richa (PSDB) sobre sua candidatura ao senado federal colocou em marcha de espera a pré-campanha política no Paraná, principalmente para os dois candidatos que buscam o apoio da máquina estadual, Cida Borghetti (PP) e Ratinho Junior (PSD). Se Beto Richa não deixar o governo muito acreditam que a vice-governador Cida Borghetti pode repensar sua candidatura. Sem assumir o governo, ela perderia visibilidade e a tão pretendida relação com os prefeitos.

Candidatura

O ministro da Saúde e marido de Cida Borghetti, o deputado federal Ricardo Barros (PP), tem dito por onde passa que com ou sem a descompatibilização de Beto Richa a candidatura de Cida para o governo do estado é irreversível. Inclusive, já existe um grupo de trabalho definindo como se dará a campanha eleitoral e eventualmente os noves meses de governo. Ricardo Barros diz também que já possui a maior coligação de partidos do estado.

No PDT

O pré-candidato ao governo Osmar Dias (PDT) afirmou nesta semana, durante entrevistas no Show Rural, em Cascavel, que não vai mudar de partido e que isso não influenciará na decisão de fazer campanha para o irmão no Paraná. “Fico no PDT e o meu candidato a presidência do Brasil é o Álvaro”, disse Osmar se referindo ao senador do Podemos e seu irmão Álvaro Dias. Até então, existia uma dúvida sobre como seria o comportamento de Osmar já que o PDT também terá candidato à presidência.

Mais um

O PRB estadual, que recentemente empossou na sua presidência o advogado Valdemar Bernardo Jorge, divulgou recentemente que fez convite oficial ao presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Edson Campagnolo, para se filiar ao partido e disputar a eleição desse ano para o governo do estado. Além da candidatura para governador, a sigla quer também lançar candidatos ao senado e chapa pura para as vagas de deputado estadual e deputado federal. Uma das apostas do novo PRB é o ex-prefeito de Pinhais, Luizão Goulart.

Piên I

Em julgamento realizado no fim da tarde de ontem, no Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba, desembargadores analisaram pedido de relaxamento de prisão do ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, e do ex-presidente da câmara de vereadores, Leonides Mahs. Eles estão presos desde janeiro do ano passado, acusados de serem mandatários do assassinato do prefeito eleito da cidade, Loir Dreveck. Além do assassinato do cidadão Genésio de Almeida, que foi morto por engano na primeira tentativa de matar Dreveck. Os desembargadores acataram o pedido da defesa.

Piên II

Gilberto Dranka e Leonides Maahs devem ser soltos hoje da prisão e serão liberados com tornozeleira eletrônica. Há ainda outros dois acusados que continuarão presos. Amilton Padilha, tido como autor dos disparos que matou as duas vítimas, e o dono de uma oficina na cidade, Orvandir Pedrini, que teria feito o pagamento ao executor e auxiliado no dia do crime. Dranka e Maahs utilizarão as tornozeleiras e não podem sair da Comarca de Piên, ou seja, só poderão circular pela cidade, Rio Negro, Quitandinha e Campo do Tenente. As cidades que compõem a Comarca.

Piên III

As famílias de Loir Dreveck e Genésio Almeida acompanharam o julgamento do Tribunal de Justiça no fim da tarde de ontem. Deixaram o local inconformadas e com sentimento de injustiça. Além disso, relataram o total clima de insegurança que poderão conviver a partir de agora, em especial na cidade.

Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) aplicou 1.383 multas administrativas em 2017, um crescimento de 53% em relação às 905 sanções desse tipo impostas no ano anterior. Em relação a valores, o crescimento no período de um ano foi de 110%: de R$ 1.255.241,92 em 2016 para R$ 2.570.505,85 em 2017. O levantamento foi realizado pela Coordenadoria de Execuções (Coex), unidade do Tribunal encarregada de registrar e acompanhar o cumprimento das decisões da corte. O valor médio das multas aplicadas em 2017 foi de R$ 1.858,00.

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