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Parque Estadual do Monge tem área nativa atingida por incêndio na Lapa

Corpo de Bombeiros trabalhou intensamente para conter as chamas que atingiram grande parte da vegetação. Foto: Divulgação/Márcio AssadO Parque Estadual do Monge, um dos principais e mais famosos pontos turísticos da Lapa, foi alvo de um incêndio na noite do último domingo. O fogo teve início durante a tarde e foi controlado somente à noite, após um intenso trabalho do Corpo de Bombeiros.

De acordo com a corporação, as chamas atingiram cerca de cinco mil metros quadrados de vegetação do parque. “O fogo foi controlado por volta das 21h30 e ninguém ficou ferido. Foram utilizados, aproximadamente, quatro mil litros de água para conter o incêndio”, conta o Soldado Nunes.

Ainda conforme Nunes, as causas do incêndio estão sendo apuradas. “Não há exatidão sobre o que pode ter causado o fogo, mas pode ter sido criminoso”, explica o bombeiro, destacando ainda os cuidados para evitar incêndios florestais. “Orientamos as pessoas que evitem jogar qualquer tipo de objeto junto à vegetação que possam contribuir com focos de incêndio durante o período de seca”, afirma.

O Parque – Criado pela lei nº 4.170, de 1970, e pelo decreto nº 8575, de 1962, o Parque Estadual do Monge recebe anualmente milhares de visitantes locais e de toda a região. Com uma área de 371,6 hectares de mata atlântica, o espaço é considerado uma reserva de Patrimônio Natural de significativo valor. O espaço abriga ainda a Gruta do Monge, local onde viveu por algum tempo o Monge João Maria D’Agostinis, que se dedicava ao estudo das plantas da região, medicava enfermos, fazia orações, razão pelo qual recebe grande número de fiéis que buscam neste espaço, a cura para suas enfermidades.

O diretor de Turismo da Lapa, Márcio Assad, afirma que, apesar das proporções do incêndio, o atendimento ao público e visitantes está normalizado. “A visitação está normal, porém o parque em si, está semiaberto há oito anos, ou seja, não foi reinaugurado oficialmente e todas as estruturas modificadas, não funcionam. Uma lástima e uma grande propaganda negativa para as oito a dez mil pessoas que visitam ao mês”, lamentou Assad, destacando a importância do atrativo para o turismo local. “É um destino turístico natural do turismo religioso místico. O Monge João Maria deixou suas marcas profundas e hoje, no sul do Brasil até Sorocaba, em São Paulo, ele é bastante venerado. A importância é muito grande para a região, inclusive pela fé”, finaliza.

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