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Paraná terá R$ 200 milhões para compra de vacinas contra a Covid

Governador detalhou o planejamento do Estado para garantir a imunização da população diante da pandemia. Foto: Rodrigo Félix Leal/AENO Paraná deu mais um passo visando o combate ao novo coronavírus. Para oportunizar a compra de vacinas contra a doença, o governo do Estado terá reserva orçamentária de R$ 200 milhões, sendo metade do valor originária do caixa da Secretaria da Saúde referente à emenda ao projeto de lei 248/2020, que dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2021, e a outra parte é resultado de um repasse da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

A transferência dos recursos do legislativo para o executivo foi formalizada em cerimônia no Palácio Iguaçu, na última segunda-feira, com o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano.

O governador reforçou que o Paraná fechou uma importante parceria de cooperação técnica e científica com a China para iniciar a testagem e a produção de vacina contra o vírus no Estado, por meio do Tecpar. “Esse apoio por parte da Assembleia Legislativa reforça a união entre todos os Poderes do Estado. São mais recursos para o enfrentamento à pandemia de coronavírus, para a compra de vacinas tão logo elas existam e sejam certificadas pelos organismos internacionais. Estamos todos unidos para defender a saúde dos paranaenses”, pontuou.

O termo de confidencialidade com a empresa estatal chinesa Sinopharm que possibilitará a realização da terceira fase de testes da vacina no Paraná, já foi assinado e a expectativa é que o processo de testagem possa começar ainda no mês de agosto. Paralelamente, o Estado estrutura ainda um acordo diplomático com a Rússia também para fornecimento de vacina contra a Covid-19.

Atualmente, cerca de 130 vacinas contra a Covid-19 estão sendo produzidas no mundo, e em estágio avançado estão os estudos realizados pela Universidade Oxford, da Inglaterra, e pelo Instituto Butantã, de São Paulo, que está testando no Brasil a vacina produzida pela Sinovac, que tem sede na China.

O presidente da Alep, Ademar Traiano, destacou a parceria com o Executivo em nome de uma solução eficiente para o controle da pandemia. Segundo ele, os R$ 100 milhões são resultado das medidas de economia implantadas pelo Legislativo e que possibilitaram a sobra de caixa. Traiano lembrou, ainda, que a Assembleia colaborou com o Estado em outros momentos durante a crise sanitária. Citou como exemplo o repasse de R$ 37 milhões para o Fundo Estadual de Saúde para ampliação dos leitos de enfermaria e UTI destinados ao tratamento da doença.

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