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Paraná confirma mais oito novas mortes de macacos por febre amarela

Mortes de macacos têm sido investigadas para constatar possível ligação com a doença. Foto: Divulgação/SesaA Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou, na última quarta-feira, o novo boletim epidemiológico da febre amarela, confirmando mais oito mortes de macacos no Paraná. Agora, o número de notificações passou de 485 para 560, com 91 mortes confirmadas, 188 em investigação, 60 descartadas e 221 indeterminadas.

Seis novos municípios confirmaram mortes de macacos, sendo eles Guarapuava, Campo do Tenente, Contenda, São José dos Pinhais e Santa Maria do Oeste, cada um com mais um caso, e Paulo Frontin, com mais dois casos. Em relação aos casos de febre amarela em humanos, a Secretaria da Saúde informa que são 92 notificações desde julho de 2019, com 76 casos já descartados e 16 em investigação. Até o momento nenhum caso foi confirmado.

O secretário estadual de Saúde, Beto Preto, reforça a atenção para a presença do vírus no Paraná. “Os casos de mortes de macacos sinalizam que o vírus está circulando no Estado, isso alerta para a necessidade de tomar a vacina contra a doença. A taxa de letalidade nos casos mais graves da doença é de 60%. Isso é muito preocupante, precisamos que a população entenda a necessidade e a importância da vacina na prevenção da doença”, alerta.

Em toda a região suleste paranaense, são 90 notificações de epizootias, com 1 caso descartado, 32 indefinidos, 44 em investigação e 13 confirmados. A cidade da Lapa aparece com o maior número de confirmações de mortes de primatas por febre amarela, com 7 casos.

Vacina – A Sesa reforça que a vacinação é o único meio eficaz de evitar o contágio da doença. A vacina está disponível nas unidades de saúde de todo estado, e uma única dose protege para toda a vida. Quem tem entre nove meses de idade a 59 anos, 11 meses e 29 dias deve receber a dose. Além disso, a Secretaria reitera o alerta que os macacos não transmitem a febre amarela. Eles ocupam a função de sentinelas no enfrentamento da febre amarela, indicando o caminho que o vírus está percorrendo.

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