Antes dele, já haviam sido soltos, em fevereiro, pouco mais de um ano após a prisão, o ex-prefeito Gilberto Dranka e o ex-vereador Leonides Maahs, tidos como mandantes, ambos com tornozeleira eletrônica. Segundo a advogada de Gaúcho, Sirley Filla Gonçalves do Vale, o pedido de habeas corpus foi extensivo, considerando que se trata do mesmo crime com os mesmos qualificadores em relação aos outros dois acusados.
Conforme informações da defesa, Pedrini deixou a prisão, em Rio Negro, na última sexta-feira. “Ele foi primeiramente levado até a Lapa para a colocação da tornozeleira e ainda na sexta-feira já estava com sua família”, conta Sirley. O acusado tem agora endereço em Curitiba. Ainda não há data para julgamento dos réus, pois ainda há recursos em andamento. Há ainda um quarto acusado, Amilton Padilha, apontado como autor dos disparos ocorridos em dezembro de 2016. Ele responde também por outros crimes e segue preso.
Na sexta-feira, Rosilda Dreveck, irmã de Loir, se manifestou por meio de rede social. “Dia muito triste, além de saber que mais um suspeito da morte do Loir e do Genésio foi solto, ainda recebo a notícia que o Dranka pediu autorização para voltar a morar em Piên. Me sinto absolutamente impotente! Será que a morte deles vai ficar por isso mesmo? O jeito é nós irmos embora e deixar a cidade para eles. O crime realmente compensa, duas vidas não valem nada, basta você ter dinheiro. Maldito dinheiro que compra tudo. De que vale honra e dignidade? Absolutamente nada…”, desabafou ela.