São os menores números na região, tanto em casos, quanto em óbitos, desde o mês de junho. Em comparação a setembro, os novos casos caíram pela metade. A diminuição de mortes foi ainda mais expressiva. Apesar da queda, os números ainda são altos se comparados aos de março a junho, período em que os registros de casos não passavam de 400 por mês e os de óbitos não eram maiores do que 10 a cada 30 dias.
Com a queda no número de casos em diversas cidades do estado e a redução na taxa de ocupação nos hospitais, o Paraná está desativando leitos, com o objetivo de economizar diárias que não estavam sendo utilizadas e permitir redirecionamento de alguns desses leitos para atendimento geral às emergências e atendimento eletivo. “É necessário disponibilizar leitos para atendimento, porém não é possível manter o custeio indefinidamente destes leitos cuja necessidade já não se mostra evidente, como era no início da pandemia, onde tínhamos um crescimento importante dos números de pacientes contaminados e necessidade de tratamento hospitalar”, explicou o diretor de Gestão em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Vinícius Filipak.
Ele acrescentou que foi elaborado um plano de desativação destes leitos, com critérios de baixa ocupação e menor índice de transmissão, porém garantindo um quantitativo suficiente para atendimento seguro à população. Ainda segundo o diretor, dependendo do cenário epidemiológico da doença, estes leitos podem ser reabertos.