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Na segunda semana de greve, região segue com protestos nas estradas

No município de Piên, população se reuniu aos caminhoneiros para um momento religioso. Foto: Arquivo/O RegionalO Brasil entrou na última segunda-feira na segunda semana da paralisação dos caminhoneiros. Nos últimos dias, o governo federal anunciou acordo e o presidente Michel Temer fez pronunciamento em rede nacional, primeiramente anunciando o uso de forças de segurança para desobstruir estradas e, depois, comunicando estar cedendo a mais algumas das reivindicações da categoria em relação ao preço do diesel, frete, entre outros pedidos.

Isto não foi suficiente e muitos motoristas seguem parados por todo o país. No suleste paranaense, pontos de paralisação tiveram sequência. Nas rodovias estaduais da região, além da PR 281 em Piên, a Polícia Rodoviária Estadual informou a existência de protesto na PR 427, no município de Campo do Tenente.

O caminhoneiro pienense Claudinei da Cruz informou ontem que a paralisação continua. Ele disse que já não são mais só os caminhoneiros e não só quanto ao preço do diesel, mas que a luta é por melhorias para todos. “Continuamos parados até que tenhamos algo mais certo, porque de promessas já estamos cheios”, declarou.

Nas rodovias federais, as concessionárias informaram a continuidade dos protestos. A Caminhos do Paraná, responsável pela BR 476, informou ontem que ainda havia manifestações em Contenda e Lapa.

No trecho da região cortado pela BR 116, segundo a Arteris Planalto Sul, havia ontem interdição em Fazenda Rio Grande, com tráfego de veículos leves, ônibus e veículos fluindo sem lentidão. Em Mandirituba, Quitandinha e Campo do Tenente também há manifestações, com veículos de carga estacionados em pátios de postos de combustíveis e demais veículos circulando normalmente, de acordo com a concessionária.

Solidariedade – Nos últimos dias, os caminhoneiros parados nos protestos voltaram a contar com a solidariedade e apoio das comunidades. Entidades se organizaram para doar alimentos e também roupas, principalmente porque muitos estão há vários dias longe de casa. No final de semana, alguns padres da região, acompanhados por inúmeros fiéis, se dirigiram até os pontos de paralisação para realizar celebrações religiosas. Em Piên, houve até cavalgada em apoio à classe.

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