segunda-feira, 9
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dezembro
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2024

Municípios locais têm casos suspeitos de varíola dos macacos

Órgãos de saúde estão fazendo o monitoramento da presença da doença no Estado. Foto: Geraldo Bubniak/Arquivo/AEN
Boletim da Sesa aponta para seis casos suspeitos da doença nas cidades de Fazenda Rio Grande, Lapa, Piên e Quitandinha

Com mais de 100 casos confirmados em todo o Paraná, a varíola dos macacos, também chamada de Monkeypox, tem colocado órgãos de saúde em alerta. A primeira confirmação da doença no Estado foi no início do mês de julho, de um morador de Curitiba, e, desde então, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) segue monitorando casos suspeitos que são notificados pelas secretarias municipais.

Na região, de acordo com o último boletim divulgado pela Sesa, da última quarta-feira, não houve nenhum caso confirmado, porém, são seis notificações suspeitas, sendo dois em Fazenda Rio Grande, um na Lapa, 2 em Piên (informados pela Secretaria Municipal de Saúde) e um em Quitandinha. Já foram descartados 11 possíveis casos.

O assessor de área II em Vigilância em Saúde, Gilmar Fabiano Nogueira, explica que a Monkeypox é uma doença zoonótica e que a transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado ou com material corporal humano contendo o vírus. “Geralmente, é uma doença autolimitada, com os sintomas que duram de 2 a 4 semanas e o período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. A transmissão ocorre entre humanos, principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados”, conta.

Os principais sintomas desta condição envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga. Órgãos de saúde reforçam que é importante avaliar com atenção os casos que apresentam úlceras genitais ou perianais para infecções sexualmente transmissíveis, sendo que a presença destas não exclui a infecção por Monkeypox.

De acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde, os antivirais utilizados para tratamento de Monkeypox no mundo, até o presente momento, não estão disponíveis no Brasil. Diante disso, o tratamento das lesões deve ser sintomático e conservador, com o objetivo de aliviar o desconforto e prevenir complicações.



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