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Municípios do Paraná realizaram protestos contra crise financeira

Prefeitura de Agudos aderiu ao protesto e fechou as portas na última segunda-feira/Foto: Arquivo / O RegionalUma mobilização que envolveu prefeituras de todo o estado foi a forma encontrada para protestar contra a grave crise financeira que atinge as cidades. No suleste paranaense, no entanto, poucas prefeituras aderiram totalmente, fechando as portas, como pedia a organização.
A adesão total foi apenas de Agudos do Sul, onde o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que sofreu grande queda e foi um dos principais motivos do protesto, representa 50% da arrecadação. Devido a essa diminuição nos repasses, o prefeito Antonio da Luz vem realizando reuniões com as secretarias para debater cortes de gastos.
Em todo o estado, a paralisação atingiu 80% dos municípios, segundo números da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), que encabeçou o movimento. Além disso, os prefeitos promoveram atos públicos e entregaram panfletos para denunciar o problema à sociedade e à imprensa.
Um dos pontos altos da mobilização foi o pronunciamento do presidente da AMP, Marcel Micheletto, na Assembleia Legislativa. Nele, Micheletto pediu o apoio dos 54 deputados estaduais ao movimento. Depois, o presidente entregou pauta de reivindicações estadual ao presidente da casa, deputado Ademar Traiano. Também, segundo a AMP, foram cobrados pela mobilização compromissos não cumpridos pelo governo federal.

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