Com as mudanças sugeridas pela Comec, os passageiros não iriam mais desembarcar em Curitiba, mas sim todos em Fazenda Rio Grande, onde pegariam um segundo ônibus com destino à capital. Com estas mudanças, seriam diminuídas de seis para três linhas, sendo uma saindo em Quitandinha, outra de Areia Branca dos Assis e a terceira do Centro de Mandirituba. O estudo apontou que com esta medida, em alguns casos, o usuário deixaria de pagar R$ 21,50 diariamente para ir e voltar, passando a ter o gasto diário de R$ 13,95, uma economia de R$ 7,55 por dia.
Estas alterações foram anunciadas na última semana e teriam validade a partir do último dia 31, no entanto, a prefeitura de Mandirituba fez enquetes e os vereadores se reuniram com a população, a qual, na sua grande maioria, não aprovou o novo sistema. Entre as alegações, está que o terminal rodoviário de Fazenda Rio Grande não atenderá toda a demanda, ocasionando em uma demora muito grande no transporte e uma série de transtornos. Além disso, em alguns casos específicos, as mudanças não serão benéficas e a diminuição na tarifa será muito abaixo do esperado.
Ciente da desaprovação das mudanças, o prefeito de Mandirituba, Luís Antônio Biscaia, esteve, na companhia dos vereadores e de alguns usuários do transporte, em uma reunião com o deputado Toninho Wandscheer e a vice-governadora Cida Borghetti. “Tivemos a garantia de que estas mudanças não entrarão em vigor. Desde o início do ano passado temos solicitado a Comec que estude medidas para diminuir os custos da passagem e qualifique o serviço. No entanto, tais mudanças devem ter o aval da população e não serem somente impostas. Vamos continuar defendendo os moradores, que são os principais interessados, e reivindicando esforços que sejam benéficos para todos os envolvidos”, concluiu Luís Antônio.