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Mesmo com restrições, escolas mantêm atividades culturais em junho

Escola Marciano está organizando atividades juninas com turmas escalonadas

Há um ano e meio, escolas, crianças e professores tiveram suas rotinas alteradas por conta do início da pandemia. Com a imunização dos profissionais da educação, os alunos estão indo às instituições de maneira escalonada, com revezamento.

No mês de junho, no dia 24, é lembrado o dia de São João, o qual é conhecido como um “Santo Festeiro”, e nesse dia são feitas festas conhecidas popularmente como Festas Juninas, que são comemorações marcadas por danças, pratos típicos e brincadeiras. Algumas características marcam essas celebrações, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão e a quadrilha.

Há quase dois anos, escolas não podem fazer festas abertas ao público, como era autorizado em um mundo sem pandemia. É o caso da Escola Marciano de Carvalho de Piên. “Antes da pandemia, a gente fazia a semana de festa junina na escola. Onde todos os dias as professoras de Arte e Educação Física faziam festas juninas com as crianças”, comenta a pedagoga Bianca Adelita Lima da Costa.

Segundo a pedagoga, por conta das novas restrições, as professoras estão organizando um momento junino. “As professora organizaram a atividade seguindo os protocolos de segurança. Fizemos um painel para os estudantes tirarem fotos e também entregamos um lanche para nossos estudantes”, afirma.

Bianca diz que manter as atividades, mesmo que em um novo formato, é importante, porque esse tipo de comemoração trabalha com resgate cultural. “A gente procura resgatar com as famílias e os estudantes o respeito pela cultura, os pratos típicos, trabalhos manuais da roça e o respeito pela tradição”, defende a pedagoga.

Segundo a diretora da instituição, Viviane Mirian Balansin Rutz, essas atividades vêm de encontro com as propostas da Base Nacional Comum Curricular, que prevê o reconhecimento de emoções e empatia. “É um conjunto de projetos que a gente faz na escola para beneficiar os estudantes, acolhendo eles nesse momento de pandemia”, comentou.

A professora de Educação Física da escola, Sueli de Fátima Ribas Taborda, diz que a atividade tem por objetivo acolher os estudantes. “Agora com modelo híbrido, buscamos alternativas para realizar um trabalho pedagógico para que as crianças se sintam acolhidas e muito amadas dentro da escola”, afirma.

A diretora da Escola Carlos Eduardo Nichele, de Fazenda Rio Grande, Simone Cleia, afirma que os professores decoraram a escola com tema caipira, mesmo que no município os estudantes não estejam indo diariamente para as instituições de ensino. “Com o ensino remoto são poucos os contatos de forma presencial com as famílias e trazer algo diferenciado cativa nossos educandos”, disse.



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