De acordo com a prefeitura, esta medida do Ministério Público, seguindo a lei federal nº10.880/2004, exige que os alunos sejam separados dos demais passageiros, tendo em vista que foram registrados junto ao conselho tutelar, casos de assédio sexual e, até mesmo de violência, praticados dentro dos coletivos. O executivo municipal reforça ainda que os governos estadual e federal repassam recursos para custeio do transporte escolar, solicitando também que este serviço fique restrito a estudantes. Se esta determinação não for cumprida, as autoridades municipais estão sujeitas a sanções.
Com está mudança, várias prefeituras deixaram a população sem um meio de condução. Já em Mandirituba, o executivo municipal implantou uma linha popular, também de forma gratuita, para não deixar desassistido quem precisa deste serviço. “Muitas pessoas, principalmente da área rural, dependem deste transporte para trabalhar. Por isso, realizamos um estudo para apurar a demanda e implantamos, este ano, a linha popular”, destacou o prefeito Luís Antonio Biscaia, detalhando este projeto. “Iremos fornecer transporte as comunidades ligando ao Centro. Certamente, proporcionaremos aos passageiros e alunos um transporte com mais comodidade”, finalizou o prefeito.