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Maioria dos eleitores da região não concluiu o ensino fundamental

Fernando Magalhães e João Krajevski, do cartório eleitoral de Rio Negro, analisam os números na região/Foto:O RegionalNo domingo, os eleitores da região suleste paranaense, assim como de todo o país, voltarão às urnas para votar no segundo turno das eleições para presidente, disputado entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Em alguns estados haverá também segundo turno na corrida pelo governo estadual, o que não é o caso do Paraná.
Na região, segundo as estatísticas do eleitorado, baseadas em informações prestadas pelos eleitores à justiça eleitoral, do total de 198.474 aptos a votar, mais da metade não tem o ensino fundamental completo, incluindo-se aí, além dos que tem essa etapa de ensino incompleta, também os analfabetos e os que declaram que apenas leem e escrevem. A faixa de ensino fundamental incompleto é a que tem a maior fatia, com 77.028 (38,8%).
Se considerados todos os que têm o ensino médio completo, incluindo-se consequentemente os com ensino superior completo e incompleto, estes eleitores representam 17,1% do total do suleste. O número dos que têm o ensino superior completo, 3.374 (1,70%), é menor do que o de analfabetos, que são 5.570 (2,81%).
O menor percentual de eleitores analfabetos no suleste do Paraná é o de Piên, com 1,4%, e o maior é o de Campo do Tenente, com 5,2%. No outro extremo da distribuição, a maior proporção de votantes com ensino superior completo está em Rio Negro, com 3,5%, e a menor em Quitandinha, onde eles representam 0,9% do eleitorado.
Em geral no país, aumentou a escolaridade do eleitorado como um todo. Segundo Fernando Magalhães, chefe de cartório eleitoral em Rio Negro, isto diminui a influência econômica no voto. “Com o eleitor mais esclarecido, diminui a chance dele ser corrompido e vender seu voto. Ele tem mais consciência da importância do seu voto para a coletividade”, completa.

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