Jucélia dos Santos Lopes de Freitas é uma das que pela primeira vez vai comemorar o dia das mães sendo uma delas. Ela é de Agudos do Sul e possui uma filha de dois meses. “Não dá para explicar”, diz ela sobre a emoção de ser mãe. Para ela, o maior presente é ter a filha junto dela. Jucélia diz que não medirá esforços para educar sua filha com todo amor e carinho.
Já para Joanita Zanqueta Dreveck, de Piên, a vocação de mãe atravessa gerações é uma benção. Ela já é mãe, avó e agora pela primeira vez bizavó e continua ajudando a cuidar dos netos e da bisneta. “Tive cinco filhos de sangue e um do coração”, conta ela, que também teve a amarga experiência de perder uma filha, falecida há pouco mais de quatro anos. Joanita cita que sempre prezou pela educação dos filhos, inclusive na igreja, e na sua opinião essa missão hoje é cada vez mais difícil, já que as tecnologias e o trabalho tomam muito tempo da relação entre pais e filhos.
Luciane Michelle Matos, de Quitandinha, é mãe de dois filhos, um casal de 2 e 8 anos, e trabalha fora de casa todos os dias. Para ela o que mais mudou depois que passou a ser mãe foi o tempo. “Tive que frear tudo, eles querem carinho, atenção, tudo tem que acontecer primeiro para eles”, comenta. Desta forma, Luciane acredita que o maior desafio da vocação é conciliar o tempo dos filhos com o trabalho. Para ela, faltam investimentos do governo para as mães carentes, que ainda estão desorientadas, tendo muitos filhos, sem consciência da responsabilidade.
Josiane Fernandes Vieira, de Mandirituba, enaltece a vocação. Disse que adotou um formato sério de conversar com sua filha de 11 anos. “Não dou mordomia, sou bem exigente e vejo resultados, muitos elogiam o comportamento dela”, enfatizou. Segundo Josiane, drogas, violência e outros assuntos são falados desde já abertamente. Para ela, um sonho ainda seria estar mais presente da filha no dia a dia. E para todas elas, ser mãe é amar incondicionalmente e sem reservas.