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Maconha, cocaína, crack e outros concorrentes

Na semana passada, O Regional tratou em uma das suas reportagens sobre a preocupação da polícia que responde pela região com o avanço da comercialização e consumo de drogas nas cidades locais. Segundo relato do próprio delegado de polícia entrevistado na matéria, está cada vez mais fácil o acesso ao crack, e a maconha, se banalizou. Ou seja, está em toda parte. Recentemente, inclusive, ocorreu a maior apreensão de maconha da região na cidade da Lapa.

Escrever e noticiar apreensão de drogas ficou tão corriqueiro que sequer tem atenção ou apelo das pessoas. E é justamente sobre esse ponto que chamamos atenção. Ao tempo que deixamos de nos preocupar ou até mesmo falar a respeito, estamos abrindo a guarda e liberando caminho para que o tráfico e o consumo se avolumem de todas as formas. Portanto, não podemos descuidar.

O papel da polícia e demais órgãos de segurança é fundamental, mas é essencial que as famílias estejam mais atentas e participativas. Neste mundo negro das drogas existe quase que uma competição entre o traficante e a família, entre o descuido e a educação/informação. Se como pai, mãe, irmão ou amigo não fizermos vigília e orientação daqueles que gostamos e são do nosso convívio, corre-se o risco de um desvio no caminho. E, infelizmente, quando se trata de droga, uma única experiência pode causar um grande e irreversível estrago.

Maconha, cocaína, crack ou outras novidades desse mundo maligno estão ali fora, esperando uma oportunidade. Cabe a nós, pessoas de bem, eliminar toda e qualquer possibilidade.

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