O jogo teve origem na Rússia e rapidamente se expandiu para outras partes do mundo, inclusive no Brasil. Para participar do jogo, o adolescente precisa ser convidado por um ‘curador’ para integrar um grupo nas redes sociais e, consequentemente, seguir os desafios propostos, como assistir a filmes de terror, automutilação, ficar doente e, por fim, a prática do suicídio.
Diante desta realidade, um alerta voltado aos pais e aos adolescentes vem sendo emitido e algumas providências já estão sendo tomadas em algumas cidades da região, como em Piên. “Vamos fazer uma reunião com as psicólogas do município e a rede de proteção para a elaboração de estratégias e ações de prevenção e esclarecimento sobre o assunto”, afirmou a psicóloga da Secretaria Municipal de Saúde, Josélia Danusia Sura.
Na redes sociais, há também grupos que visam combater a propagação destes desafios. A página no Facebook intitulada ‘Baleia Rosa’ é um dos exemplos, propondo aos seguidores ações de valorização à vida e a conscientização das pessoas.
Casos – Em Curitiba, a secretaria municipal de Saúde registrou na última semana cinco tentativas de homicídios de adolescentes e outras três automutilações, porém, ainda não foi confirmado se os casos estão relacionados ao jogo da Baleia Azul. Outro chocante e preocupante fato foi registrado no início da semana na cidade de Rio Negrinho, em Santa Catarina, onde um adolescente de 13 anos teria tirado a própria vida. A polícia acampanha o caso e, apesar de especulações sobre a motivação da morte estar relacionada ao jogo, não há indícios que comprovem esta hipótese.