Site icon Jornal O Regional

IAT autoriza e prefeitura interdita a reabertura do Parque do Monge

Estrutura do parque segue sem receber visitantes na cidade da Lapa. Foto: Karla DjulianaOs últimos meses têm sido de parques e locais públicos fechados para a visitação de turistas devido à Covid-19. Na última semana, o Instituto Água e Terra (IAT), que é o responsável pelas unidades de conservação no Paraná, autorizou a abertura desses espaços, entre eles o do Parque Estadual do Monge, localizado na cidade da Lapa. Apesar desta liberação, a prefeitura interditou o espaço alegando irregularidades e falta de estrutura.

De acordo com a prefeitura, o Parque do Monge está com seu funcionamento comprometido há 11 anos, quando foi fechado para reforma e revitalização. Depois de um longo período, ainda com obras inacabadas, o local foi semiaberto para a visitação dos turistas, sendo novamente fechado com a pandemia do novo coronavírus.

Na última semana, o IAT determinou a reabertura destes espaços, seguindo protocolo de cuidados, como a limitação de público, termômetros para aferição de temperatura, placas indicativas e disponibilização de álcool gel. “O local foi reaberto no último sábado, quando a prefeitura realizou vistoria no parque. Não havia o cumprimento de qualquer exigência e optamos por interditar o espaço”, detalha o coordenador geral de comunicação e marketing do município, Marcio Assad. “Almejamos muito que este local turístico volte a ser visitado, mas é preciso ser algo muito bem pensado, planejado e estruturado”, ressalta.

Paralelamente, a prefeitura trabalha com o programa de retomada do desenvolvimento, nomeado A Lapa e o Novo Normal. “Em um trabalho conjunto com os empresários do ramo turístico e o Sebrae, estamos criando um protocolo referência que garanta a segurança dos turistas e, principalmente, de quem trabalha e vive na cidade”, pontua Assad, salientando que a reabertura do parque não segue este princípio. “Gostaríamos que a responsabilidade deste local fosse do município para que tivéssemos autonomia para cuidar. Isso evitaria a tomada de ações precipitadas e sem nenhum fundamento como esse em questão”, conclui Assad.

Sair da versão mobile