Apesar de ser aprovado por grande parte da população, o horário de verão, que foi adotado pela primeira vez em 1931, por Getúlio Vargas, com objetivo de reduzir a demanda por energia elétrica durante horário de pico, entre 18 e 21 horas, está cogitado para ser extinto, uma vez que um estudo do Ministério de Minas e Energia e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostra que não há economia significativa de eletricidade.
Para o diretor da escola Canal C de Piên, Wilson Luiz, é notável o impacto na conta de energia do estabelecimento. “Notamos uma variação de 3 a 5% na conta de luz, principalmente nos meses de novembro e dezembro. Durante o horário diferenciado, por exemplo, nas aulas práticas de socorristas, brigadistas e primeiros socorros, podemos usar a luz natural, enquanto que no período normal, é preciso investir em iluminação, com a utilização de slots”, pontua Wilson, avaliando que, além da parte profissional, há também impactos na preparação física. “O horário de verão também favorece a prática de exercícios físicos e possibilita a realização de uma série de atividades em casa”, finaliza.