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Homens representam a grande maioria das mortes por acidentes de trânsito

Graves acidentes são registrados com frequência nas rodovias que cortam os municípios da região. Foto: Divulgação/PRFCom uma série de ações de conscientização durante todo este mês, o Movimento Maio Amarelo expõe importantes dados que merecem a reflexão de toda a população. Entre as informações apuradas está o perfil das vítimas que entraram em óbito em decorrência deste fator, sendo a grande maioria adultos do sexo masculino.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2018 foram contabilizadas 490 mortes nas rodovias federais, destas, de cada cinco óbitos, quatro eram homens. Outro ponto divulgado é que mais de 80% das vítimas eram adultas, 14% idosas acima de 60 anos, 3% adolescentes e 2,5% crianças. Os números também apontam que em 17,4% dos acidentes com mortes as pessoas conduziam ou estavam na garupa de motocicletas e 6,8% eram ciclistas.

Na região, de acordo com levantamento realizado por este semanário, das 56 mortes registradas por acidentes de trânsito, 48 eram homens, o que corresponde a 85% das vítimas. A média de idade das pessoas mortas ficou em 39 anos.

Para o comandante do destacamento da Polícia Militar de Quitandinha, Sargento Rudinilson Witt, muitas mortes no trânsito estão ligadas a imprudência. “Vemos que a segurança dos veículos e as condições das vias vêm melhorando gradativamente, no entanto, muitos motoristas são inconsequentes, colocando até mesmo a vida de familiares e de outras pessoas em risco”, avalia o policial, pontuando alguns dos registros mais comuns. “Mais especificamente no caso dos homens, excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica certamente lideram estes quesitos e são facilmente encontrados em abordagens policiais”, salienta Rudinilson. Além destes fatores, a não utilização de cinto de segurança e de capacete também preocupam.

As autoridades policiais fazem um apelo para que os motoristas se conscientizem sobre a segurança no trânsito. “Independente o veículo e a via que utilize, seja prudente. Além das mortes, temos tantas pessoas que ficaram com sequelas graves em decorrência de acidentes. A vida é o bem mais precioso e é preciso preservá-la, o trânsito nem sempre dá uma segunda chance”, concluiu Rudinilson.

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