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Garra e superação: conheça a história da Izabelle, mãe do João Miguel

foto-izabelleA pienense Izabelle Medeiros teve uma gravidez planejada, todos os exames sempre foram ótimos, e seu parto rápido e tranquilo. A mãe do João Miguel conta que até o primeiro aninho da criança, era necessário levá-lo três vezes ao médico, mas nada relacionado à doença.

Aos onze meses, João Miguel foi diagnosticado com Hepatoblastoma, um tipo de câncer raro de fígado. Mais frequente em crianças com menos de três anos e que pode provocar a produção de gonadotrofina coriônica humana, induzindo uma puberdade precoce. O câncer está associado a diversas outras más-formações. Nos adultos esta multiplicação anormal das células é ainda mais rara.

Os tumores hepáticos representaram 1,1% de todos os tumores de 0 a 19 anos e são mais comuns em homens. Nas últimas décadas, o manejo do hepatoblastoma avançou muito devido ao aprimoramento dos métodos de diagnóstico por imagem, ao uso de esquemas quimioterápicos eficazes, aos melhores métodos cirúrgicos e à possibilidade de transplante de fígado.

“Quando descobrimos que o João estava com câncer foi um baque”, desabafou a mãe. “Quando houve o diagnóstico, apesar de que a gente já imaginava que tinha algo errado com a saúde dele, e questionamos sobre o tamanho da barriguinha dele nas consultas mensais”, conta Izabelle. A moça afirma que o médico que acompanhava João dizia que estava tudo bem.

Sobre a mudança na rotina dela e da criança, afirma que acompanhou João no tratamento médico, mas que por conta de sua nova gestação, a partir das trinta semanas, seu marido começou a acompanhar o menino, a fim de evitar um parto prematuro.

“Sempre que posso, acompanho ele nas consultas com meu esposo”, conta Izabelle.

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