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Fazendo contas

Dirigentes municipais começam a fazer contas para finalizar dezembro dentro do que determina a lei de responsabilidade fiscal/Foto: DivulgaçãoFaltando pouco mais de três meses para o fechamento do ano, os dirigentes municipais começam a fazer contas para finalizar dezembro dentro do que determina a lei de responsabilidade fiscal. A preocupação não está com as contas a pagar e a manutenção da máquina, mas sim com a folha de pagamento de pessoal. Além dos salários há o esperado décimo terceiro, ganho que pode fazer diferença na vida dos servidores e também da economia local. Por esta razão, o momento é de serenidade e responsabilidade nas gestões públicas.
Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná distribuiu nota de alerta para muitas prefeituras sobre o gasto com o número de contratações em cargos comissionados. É curioso que mesmo em época de recessão financeira e queda de repasses, alguns dirigentes continuem mantendo e até contratando servidores sem a realização de concursos públicos. Vale ressaltar ainda que na grande maioria das vezes os chamados “cargos de confiança” custam muito mais do que os salários dos servidores de carreira.
O desafio neste período é não deixar os serviços públicos decaírem e ainda garantir pagamentos em dia, seja dos prestadores de serviços, dos fornecedores e de pessoal. Para isso acontecer é indispensável fazer a lição de casa e quem seguir a regra certamente terá uma virada de ano muito mais tranquila. Não há muita perspectiva olhando para os governos estadual e federal. Lembrem, ano que vem a eleição é municipal, portanto, não haverá bondades dos andares de cima.
A população, parte mais frágil em todo esse cenário, precisa buscar entender o momento para fortalecer e politizar ainda mais seu voto. Não deixe de perguntar o que o seu governante está fazendo com o dinheiro da energia elétrica, da água, do IPVA, do IPTU e tantos outros impostos que pagamos.

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