Site icon Jornal O Regional

Família pede ajuda para custear o tratamento de filha com síndrome

Milena precisa de ajuda para custear medicamento em tratamento de síndrome. Foto: Arquivo/O RegionalCom uma rotina entre a casa, a escola e o hospital, a mandiritubense Milena Goterra Machado, de apenas 11 anos, vive um grande dilema em sua vida. Aos 6 anos, ela foi diagnosticada com síndrome nefrótica, uma doença onde o corpo rejeita o próprio rim e causa grandes problemas renais, tendo inclusive risco de vida em casos mais graves. Recentemente, a medicina apresentou uma nova medicação, mas com o custo elevado, o qual a família não tem condições financeiras para suprir.

De acordo com a mãe de Milena, Adriana Correia Goterra, a doença foi identificada após uma série de exames e, nos últimos cinco anos, diversos medicamentos já foram testados, no entanto, sem surtir os efeitos desejados e causando outros problemas. “A Milena toma diariamente 12 comprimidos, fazendo até mesmo uma quimioterapia. Isso originou pressão alta e obesidade, tendo outras doenças que podem ser desencadeadas. Além disso, o medicamento não está mais surtindo efeito”, detalha Adriana. “Esta é uma doença silenciosa, que não causa dor e a Milena consegue ter uma vida normal dentro das possibilidades. Apesar disso, temos que fazer um amplo acompanhamento médico e por vezes ela fica internada por um longo período”, relata. Recentemente, a família também descobriu que a irmã de Milena, a Eloiza Valentina, de apenas 4 anos, também tem esta doença, mas em um estágio onde a medicação está conseguindo controlar a enfermidade.

Com o agravamento do caso de Milena, os médicos do Hospital Pequeno Príncipe, onde ela faz o tratamento, sugeriram um novo medicamento, o qual custa R$ 40 mil as primeiras quatro doses. “Este remédio é uma alternativa para que a atividade renal não seja ainda mais prejudicada. O Estado negou o fornecimento deste medicamento e adentrei no Ministério Público para conseguir o fornecimento, mas a espera pode ser longa demais”, lamenta Adriana. Enquanto aguarda a resposta da Justiça, a família e entidades, como a Guarda Municipal, estão realizando eventos beneficentes para arrecadar fundos e comprar a primeira parte do remédio. “Infelizmente, não temos condições financeiras. Anteriormente, uma série de outros medicamentos adquirimos por conta própria, sendo necessário nos desfazermos de outros bens para isso. Peço pela vida da minha filha, ela tem o direito de viver e ter uma vida normal”, salienta Adriana.

Confira as formas de ajudar e a programação dos eventos beneficentes que estão sendo organizados. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 98521 5525, com Adriana.

Sair da versão mobile