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Entidades e empresas não chegam a acordo sobre preço do tabaco

Produção de fumo tem grande importância econômica na região. Foto: Arquivo/O RegionalNão houve acordo sobre o preço do tabaco para a atual safra nas reuniões realizadas nesta semana entre o grupo das entidades representativas dos produtores de fumo, formado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e os representantes das empresas fumageiras. Os encontros, individuais com cada empresa, foram realizados presencialmente, respeitando os protocolos sanitários devido a Covid-19, na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, na terça e na quarta-feira.

As fumageiras recebidas foram a BAT (Souza Cruz), Philip Morris, JTI, Universal Leaf, Alliance One, China Brasil, CTA e Premium Tabacos. As propostas de cada uma e da representação dos produtores podem ser conferidas na tabela ao lado.

A formação da proposta da representação dos produtores foi constituída pela média do custo de produção apurado pela representação com a apurada por cada empresa, mais o percentual de diferença entre as tabelas praticadas por cada companhia. No entendimento das entidades representativas dos produtores, as empresas não valorizaram seus principais parceiros, que são os fumicultores, pois nem sequer a variação do custo de produção foi reposta.

A representação dos produtores espera que as empresas reavaliem seus posicionamentos para que se possa realizar uma nova rodada de negociação. Com referência à próxima safra, o grupo das entidades deixou claro para as empresas que não haverá negociação de preços se não houver levantamento de custo de produção em conjunto.

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