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Em um ano, ministério respondeu a 11,5 mil dúvidas sobre saúde

Saúde sem fake news. Foto: Valter Campanato/Agência BrasilO serviço criado pelo Ministério da Saúde para esclarecer boatos e notícias falsas da internet completa um ano nesta terça-feira (27) com 11,5 mil resoluções das 12,2 mil dúvidas. Segundo o ministério, o Canal Saúde sem Fake News, por meio do número (61) 99289-4640, esclareceu 104 diferentes notícias falsas (fake news). Entre os principais temas recebidos estão vacinação, falsos cadastros para atendimento no SUS, surgimento de câncer por falta de vitamina, uso excessivo de celulares e curas milagrosas de doenças por meio de alimentos.

De acordo com o diretor de Comunicação Social do Ministério da Saúde, Ugo Braga, a pasta verificou que, aos poucos, as pessoas estão entendendo a gravidade de espalhar esse tipo de notícia sem qualquer verificação. “A propagação de informação errada sobre saúde é tão grave que pode até matar”, diz.

A Região Sudeste foi a que enviou o maior número de mensagens; mais de 50% das conversas respondidas foram do Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.  Segundo o ministério, por meio do canal, também foi possível perceber que na época de vacinação contra a gripe a principal notícia recebida era de uma nova gripe e que o chá de erva doce era a cura para doença. Uma curiosidade é que o número recebe diariamente mensagens sobre uma “bactéria no feijão” e sobre a água de coco para esclarecer se faz bem ou mal para saúde.

O canal é exclusivo para recebimento de dúvidas sobre notícias falsas e todos os boatos estão disponíveis no site www.saude.gov.br/fakenews. O ministério esclarece que o serviço não deve ser utilizado para dúvidas sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse caso, o material deve ser direcionado à Ouvidoria Geral do SUS, no número 136, ou as secretarias municipais e estaduais de Saúde.

Temas polêmicos e fake news recebidos pelo Ministério da Saúde:

1. Vacinação:

2. Cadastro Brasil Sorridente

3. Câncer é deficiência de vacina B17

4. Maculopatia (doença na retina) causada por uso do smartphone

5. Dipirona importado da Venezuela com vírus

6. Alimentação em geral

Fonte: Agência Brasil 

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