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E agora, para onde vamos?

No último domingo milhares de brasileiros foram às ruas para protestar contra a corrupção, o Partido dos Trabalhadores (PT), o ex-presidente Lula e o governo da presidente Dilma Rousseff. Foi a maior manifestação já vista no país. Sem dúvida nenhuma é a demonstração de que existe um amplo sentimento de indignação e revolta por tudo que tem acontecido no país e prejudicado a vida das pessoas. Há quase que a institucionalização da corrupção.
O Brasil já sofre pelo altíssimo custo da sua estrutura política, administrativa e judiciária. Quanto do recurso produzido pelas mãos do trabalhador brasileiro vai para manter os milhares de gabinetes existentes em Brasília e pelo Brasil afora? Dos inúmeros impostos que pagamos, quanto é usado para manter câmara federal, senado, ministérios, tribunais, assembleias, institutos, entre outras divisões criadas? Enfim, se não bastasse todos esses bilhões para sustentar essa estrutura, ainda temos que produzir outros bilhões para sustentar a corrupção.
O brasileiro está agindo certo ao ir para a rua e protestar. Está sendo correto quando vai ao plenário da câmara municipal se posicionar. É justo quando critica construtivamente. Mas de tudo isso o mais importante ainda é ter coerência no principal exercício dentro de uma democracia, o voto. Esse sentimento de indignação e revolta precisa ser utilizado para qualificar seu voto.
Poderíamos afirmar que a única forma de mudar tudo isso que está aí é começar tudo de novo. Começar o Brasil do zero. Como isso não é possível, podemos tentar ao menos mudar e melhorar. Saber escolher seus representantes é o primeiro passo.

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