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Divulgação recente do PIB mostra avanço de 2,6% na região em 2018

Agricultura foi atividade com maior destaque em três municípios da região. Foto: Arquivo/O RegionalA mais recente divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) por município, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em dezembro último e que é referente a 2018, mostra que naquele ano o suleste paranaense avançou 2,6% nos números em relação a 2017. Somadas as dez cidades, o PIB na região em 2018 atingiu R$ 8,324 bilhões, contra R$ 8,113 bilhões de 2017.

O maior PIB a preços correntes continuou sendo o de Fazenda Rio Grande, que naquele ano chegou a R$ 2,5 bilhões, seguido da Lapa, com R$ 1,6 bilhão. No entanto, a Lapa foi a única cidade com queda na comparação de 2018 com 2017; a redução foi de 12,6%.

O menor PIB a preços correntes foi o de Campo do Tenente, com R$ 203,9 milhões; Agudos do Sul somou R$ 204,7 milhões. Apesar disso, Campo do Tenente teve, percentualmente, o maior crescimento no comparativo dos dois anos, com avanço de 11,2%.

Já no PIB per capita, que é a divisão do valor pelo número de habitantes, Piên continuou com o melhor resultado, com R$ 63 mil em 2018, seguido de Rio Negro, com R$ 36,2 mil. O menor PIB per capita foi o de Tijucas do Sul, com R$ 19,5 mil; em Quitandinha foi R$ 20,8 mil. O PIB per capita do país foi de R$ 33,6 mil

A agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita, foi, em 2018, a atividade com maior valor adicionado bruto nos municípios de Agudos do Sul, Campo do Tenente e Quitandinha. Em Piên, o destaque foi indústrias de transformação. Em Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Rio Negro e Tijucas do Sul, a atividade com maior valor consta como demais serviços. Comparando os dois anos, a única alteração neste quesito se deu na Lapa, onde em 2017 a atividade destaque era a de indústrias.

A nível nacional, a divulgação do PIB por município mostrou que a concentração da economia em poucas cidades vem caindo. “A ampliação do número de municípios, entre 2002 e 2018, permite identificar a tendência à desconcentração, com municípios de menor PIB ganhando participação em relação aos de maior. Em 2002, 48 municípios concentravam quase a metade do PIB (49,9%). Já em 2018, foram necessários 71 municípios para alcançar esse mesmo percentual”, explica o analista de Contas Nacionais, Luiz Antônio de Sá.

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