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Dirigir sem CNH e cinto de segurança são as multas de maior frequência

Na Avenida Central de Mandirituba foram flagrados veículos na contramão e estacionados em faixa amarela. Foto: Arquivo/O RegionalUm levantamento realizado junto ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) aponta que somente no primeiro semestre deste ano foram contabilizadas 25.725 infrações de trânsito nos municípios da região. Entre as principais causas de multas estão dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH), não usar cinto de segurança e usar no veículo equipamento de som em volume/frequência não autorizados pelo Contran.

De acordo com o Sargento Rudnilson Witt, da Polícia Militar, é bastante comum encontrar condutores sem habilitação e, muitas vezes, menores de idade. “O proprietário do veículo não pode, em hipótese alguma, conceder a direção para alguém que não tem a habilitação. Mesmo que não haja o consentimento, a responsabilidade será de quem tem a posse do veículo, sendo enquadrado agravantes nesta situação”, salienta. Além disso, a polícia tem encontrado com frequência pessoas sem cinto de segurança, crianças no banco da frente ou sem cadeirinha, uso de celular, motorista alcoolizado, som alto e luz apagada até mesmo durante a noite. “As pessoas precisam se conscientizar, comprovadamente temos números alarmantes de acidentes com gravidade e até mesmo mortes por situações em que, acham que porque já fizeram outras vezes, acreditam que nunca acontecerá nada. Já teve casos em que o motorista estava bêbado e nem mesmo em pé conseguia ficar”, reforça.

A adulteração de veículo também é um ponto que merece atenção. “Encontramos muitos carros rebaixados que não têm a documentação regularizada e pior, este serviço muitas vezes é feito em lugares clandestinos expondo as pessoas a riscos, sem contar que atrapalham o fluxo do trânsito”, conta Rudnilson, salientando que insulfilm também tem que ter bom senso, não sendo espelhado.

A Polícia Militar reforça que a aplicação de multas tem o intuito educativo e visa impedir situações mais graves em casos de acidente. “O motorista habilitado passou por capacitação e sabe distinguir o que é certo e o errado. Portanto, não é o policial que faz a multa, mas sim o condutor que deixa de cumprir com suas obrigações”, destaca Rudnilson, citando outros fatores. “Quando realizamos blitz, promovemos o trabalho de orientação e verificamos que com isso há uma mudança de postura. Posteriormente, quando constatamos reincidência, a multa é aplicada”, detalha.

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