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Deputados recuam na criação do fundo e votam fim das coligações

Deputados apreciaram a matéria nesta semana e recuaram ideia polêmica. Foto: DivulgaçãoA câmara federal não conseguiu votar de forma completa a proposta da reforma política. Ainda há muitas divergências entre os deputados e na próxima terça-feira as discussões serão retomadas. Por enquanto, dois importantes pontos foram definidos pelos parlamentares, o primeiro deles é o recuo em relação a proposta que previa a criação de um fundo eleitoral no valor de R$ 3,6 bilhões para custear as próximas eleições.

Outro ponto diz respeito ao fim das coligações no sistema proporcional para candidaturas à câmara federal, assembleias legislativas e câmaras municipais. Por 18 votos a 11, comissão especial da câmara dos deputados aprovou a antecipação do fim das coligações partidárias para a eleição proporcional de 2018.

O chamado Distritão, que é uma das propostas da reforma e muda o sistema de eleição, sendo eleitos os mais votados sem contar o coeficiente eleitoral, enfrenta grande resistência de boa parte dos deputados. O Distritão, a exemplo do fundo partidário, também é bastante criticado pela sociedade. Muitos acreditam que ele vai favorecer aqueles que já possuem mandatos.

Junto ao fim das coligações, a comissão especial também definiu a criação da cláusula de desempenho, onde os partidos terão que obter um determinado número de votos para que tenham acesso ao dinheiro do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na TV.

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