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Delação da Quadro Negro expõe Beto Richa e núcleo de deputados

Pré-candidato ao senado, Beto Richa diz ser inocente de um escândalo divulgado nesta semana. Foto: Jaelson Lucas/AENO mundo político do Paraná viveu momentos de grandes turbulências nesta semana com a divulgação de boa parte da proposta de colaboração premiada feita à Procuradoria Geral da República pelo ex-superintendente da Secretaria de Estado da Educação, o engenheiro civil Maurício Fanini.

Preso desde o ano passado dentro da Operação Quadro Negro, Fanini é apontado como o pivô do escândalo de desvio de dinheiro da construção de escolas em diversas cidades do Paraná.

Em sua delação premiada, Fanini relata que arrecadou dinheiro através de propina para ajudar nas campanhas eleitorais de Beto Richa e que o ex-governador tinha conhecimento das suas ações. O engenheiro civil conta ainda que as arrecadações ilícitas favoreceram os deputados Valdir Rossoni, Ademar Traiano, Tiago Amaral e Plauto Miro. Na delação, ainda estão incluídos os nomes de Luiz Abi e Ezequias Moreira, primo e assessor de Richa, respectivamente.

A Operação Quadro Negro apontou que houve desvio de recursos públicos em obras de escolas públicas no Paraná e que esse dinheiro foi usado em campanhas eleitorais. O superintendente da Secretaria de Educação, Maurício Fanini, afirma em seus depoimentos que além das campanhas eleitorais o pagamento de propina também serviu para custear viagens internacionais de Beto Richa.

O acordo de delação foi revelado pela RPC. Todos os acusados rechaçaram as declarações de Fanini e que não estão envolvidos no casos dos desvios de dinheiro da construção das escolas.

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