“Fui procurado pelas mães dessas crianças, assustadas e indignadas com o que aconteceu com seus filhos. A câmara, através da sua Comissão de Saúde e Bem Social, tem o dever de averiguar o que aconteceu. E se existe irregularidade e negligência tomar as medidas cabíveis”, relatou Dango.
Ana Paula Ribeiro, que mora na área central da cidade da Lapa, é mãe pela segunda vez e conta que passou por momentos difíceis nos últimos dias, quando nasceu seu segundo filho. “A clavícula dele foi quebrada na hora do parto ou logo depois”, disse. Adrian Pietro, nome escolhido para o bebê, ficou 15 dias todo enfaixado por conta do acidente.
Algumas mães denunciaram o fato junto ao Ministério Público.
A Maternidade – A coordenadora de enfermagem Talita Defant de Souza Borges relatou que a equipe da maternidade ficou surpresa com a repercussão dos fatos. Segundo ela, a direção do hospital vai marcar uma reunião com os vereadores para explicar caso a caso. Ela reconhece que a situação é atípica, mas justifica que muitas vezes são necessários para preservar a própria vida do recém nascido. No encontro com os vereadores e sociedade local, ela afirma que a direção da maternidade vai responder de forma técnica e fundamentada todas as ocorrências.