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Criação de caprinos e ovinos em Piên resiste como opção de renda

Clayton trabalha com a criação de carneiros há 20 anos em Piên. Foto: Arquivo/O RegionalA ovinocultura e a caprinocultura são atividades que vivem altos e baixos no mercado brasileiro e atuar nestas duas áreas é um desafio que requer muita dedicação e conhecimento. A criação de cabritos e carneiros exige espaços adequados, boa alimentação, prevenção de doenças, e abate que se encaixe nos padrões do consumidor. Não basta querer trabalhar com ovinos e caprinos, é necessário estar preparado para a tarefa.
Em Piên, pelo menos 20 produtores de diversas comunidades fazem da ovinocultura e da caprinocultura opções de renda para a família. São todas pequenas propriedades e rebanhos, mas que fazem diferença na composição de receita na atividade rural. O agricultor Celso Cavalheiro, de Poço Frio dos Moreiras, é um exemplo de persistência. Ele lembra que parte do seu rebanho já foi tomado por uma doença, teve que sacrificar diversos animais e mesmo com o prejuízo persistiu na atividade. “É trabalhoso, mas sei que existe aqui a possibilidade de renda, além de gostar muito da criação de cabritos”, relata.
O empresário Clayton Rudnick é dedicado à criação de carneiros. São 20 anos na atividade e muito aprendizado nesse período. “A gente vai ganhando experiência, sabendo como agir em casos de doenças, pastagem, piquetes e até na comercialização. É importante ter a possibilidade do destino da carne e oferecer um produto com qualidade”, conta. Segundo Rudnick, o consumidor desse tipo de carne geralmente é uma pessoa exigente.
O veterinário da Emater em Piên, Zair Jeferino, informa que a empresa oferece orientação e atendimento para os produtores locais. Ele destaca que ambas as atividades se adequam à pequena propriedade e a carne sempre tem perspectiva de comércio.

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