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Covid: agosto teve queda no número de novos casos, mas mortes aumentaram

Profissionais da área vêm sofrendo uma grande sobrecarga que atingiu todo o sistema de saúde no Paraná e em outros estados. Foto: Geraldo Bubniak/AENJá são seis meses desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março deste ano. O primeiro caso no suleste do Paraná foi registrado no dia 26 daquele mês e desde então os números tiveram crescimentos exponenciais, tanto em pessoas positivadas para a Covid-19 quanto em mortes causadas pela doença. Já se acumulam mais de 4 mil casos e mais de cem mortes na região, somadas as dez cidades da região – Agudos do Sul, Campo do Tenente, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Rio Negro e Tijucas do Sul.

O mês de agosto foi o primeiro em que se observou uma estabilidade no número de casos novos, até com uma redução em relação a julho, porém, em patamar ainda bastante elevado, com 1.560. Já o número de novos óbitos, mesmo que em pequena escala, cresceu e, assim, agosto se tornou o mês com maior quantidade de mortes. 43 pessoas morreram em decorrência da doença em agosto na região.

Segundo a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Maria Goretti David Lopes, a avaliação é de chegada ao platô, mas em um nível muito alto e que precisa de diminuição. “Queremos diminuir os números da doença. O objetivo é evitar óbitos”, declara.

Ela cita os investimentos do Paraná em diagnóstico laboratorial, elencando os mais de 500 mil exames PCR e mais de 400 mil testes rápidos. A diretora destaca que o Paraná é o estado que mais testa e, consequentemente, os casos são diagnosticados.

Maria Goretti enaltece a atuação dos prefeitos da região em ações para controle da doença e para conscientização dos moradores. Ela salienta também a importância do isolamento social, aconselhando a só sair quando necessário e mostrando preocupação com o feriado. “Não podemos relaxar. Todas as medidas, como distanciamento, uso de máscaras, higienização das mãos, entre outras, são absolutamente necessárias”, recomenda.

 

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