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Com recurso pendente, rede de esgoto de Tijucas terá custeio da Sanepar

Com projeto aprovado, expectativa é de que o município seja contemplado com este serviço até 2022. Foto: Arquivo/O RegionalTrabalhada ao longo dos últimos anos, as obras de construção da estação de tratamento e da implantação da rede de esgoto de Tijucas do Sul nunca saíram do papel. Devido a uma série de correções no projeto e de outras etapas burocráticas, o investimento apresentou uma grande morosidade e impasses, exigindo que a prefeitura buscasse outras frentes para enfim efetivá-lo.

De acordo com a prefeitura, ainda em 2012, foi desenvolvido pelo município um projeto piloto de todo o sistema, em um investimento calculado em R$ 11,5 milhões. O recurso para custear esta obra já havia sido alinhado com o governo federal, por meio do PAC2 do Ministério das Cidades. Neste documento, estava incluso a construção da estação de tratamento na localidade de Bibituva e a implantação da rede coletora em 90% da área central.

Enquanto aguardava a liberação do dinheiro, a prefeitura realizava os ajustes finais do projeto para licitação. Neste período, o governo federal entrou em grave crise econômica, a qual resultou em inúmeras obras paradas em todo o país. “Quando foram concluídos todos os estágios do projeto, o custo da construção tinha se elevado para cerca de R$ 18 milhões”, detalha o prefeito Cesar Matucheski. Diante disso, a prefeitura costurou junto a Sanepar um acordo de suplementação do valor, mas, não houve o entendimento. “Quando avançávamos para contratação da empresa não tínhamos a sinalização do recurso por parte do governo federal. Em uma das viagens à Brasília, o ministério reiterou que a prioridade está em terminar as obras paralisadas e que não havia prazo algum para sermos contemplados”, recorda Matucheski.

No final do ano passado, a prefeitura recebeu o ofício do governo federal tornando público o recuo deste investimento. “Toda morosidade e a falta de recursos impediu que tivéssemos com esta obra já concluída”, lamenta Matucheski. Devido a este panorama, o município iniciou as tratativas de forma exclusiva com a Sanepar para a construção de todo o sistema. “A companhia de abastecimento tem disposto em contrato que até 2022 a cidade irá contar com este investimento, o qual terá todo o custo suportado por ela”, conta Matucheski.

Deste modo, a Sanepar vem trabalhando para viabilizar todo o recurso para obra, seguindo os moldes do projeto já aprovado. “Acreditamos que muito em breve poderemos ter novidades importantes”, concluiu Matucheski.

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