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Com aumento na área plantada, fumicultores dão início à colheita

Colheita do tabaco foi iniciada nas últimas semanas. Foto: Arquivo/O RegionalAinda de forma bastante tímida, os fumicultores da região iniciaram nas últimas semanas a colheita da safra 2019/2020. Segundo a Afubra, o desenvolvimento das lavouras acontece de forma normal e a expectativa é de que a produtividade seja positiva.

Recentemente, a Afubra divulgou a estimativa da produção para esta safra comparada com os dados da anterior. No Rio Grande do Sul, a área de plantio reduziu de 145.176 para 126.875 hectares. Em Santa Catarina, a produção passou de 93.394 para 88.984 hectares. Na contramão deste panorama, no Paraná, a plantação aumenta de 58.740 para 74.538 hectares. Diante destes números, a estimativa é que o fumo abranja nesta safra 290.397 hectares e tenha uma produção de 646.991 toneladas, tendo uma redução média de 2,6% nos três estados.

Na região, a área plantada vem ano a ano contabilizando aumento, registrando 15% na safra anterior e 10% na atual. “Este aumento muitas vezes não é acompanhado de produtividade e qualidade, como aconteceu na última safra, a qual foi duramente castigada pelas condições climáticas”, detalha o inspetor de campo da Afubra,Vilmar Niser, exemplificando este panorama com a queda do valor médio de venda. “A última produção foi comercializada com média de R$ 8,86, menor que da lavoura anterior que foi de R$ 9,91. Este valor foi abaixo do esperado, haja visto o aumento dos gastos para produção”, pontua.

Para esta safra, as condições climáticas estão favoráveis, tendo poucos registros de murchadeira e de verme arame. “São pragas parecidas, que causam a morte da planta. No entanto, na grande maioria, os resultados estão dentro na normalidade”, analisa Niser. Para ele, o produtor deve procurar sempre o apoio técnico das empresas fumageiras e preencher corretamente a estimativa de produção. “É importante estar atento a estes pontos, cumprindo as determinações que são impostas para que os resultados sejam os mais satisfatórios”, ressalta.

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