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Com a chegada do frio, mortes de macacos por febre amarela têm queda

Centenas de macacos foram encontrados mortos. Foto: Arquivo/AENCom o fim do período sazonal 2019-2020 da febre amarela no Paraná, as autoridades sanitárias seguem em monitoramento e acompanhando a circulação do vírus em todo o Estado. O último boletim contendo as informações sobre a doença, divulgado no dia 24 de junho pela Secretaria de Estado da Saúde, confirma 299 mortes de macacos contaminados pelo vírus no Paraná, as chamadas epizootias.

Em toda a região, os dados contabilizam 172 notificações, com 44 epizootias por febre amarela. Deste total, três foram descartados, 103 constam como causa indeterminada e 22 estão em investigação.

Na cidade de Piên, onde foram registradas 14 epizootias, o técnico em Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Saúde, Gilmar Fabiano Nogueira, detalhou que neste período de queda das temperaturas haverá uma considerável diminuição nas notificações. “Não tivemos mais informações sobre mortes de macacos desde a segunda quinzena de março e nesta época de frio, o mosquito encerra seu ciclo e é normal que não haja tantos registros. Apesar disso, seguimos acompanhando o cenário e a população pode nos acionar se encontrar algum primata morto”, reforçou.

Recentemente, o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, destacou a importância da vacinação como forma de prevenir a febre amarela. “Temos redução quase total das ocorrências de mortes de macacos contaminados pelo vírus e nenhum caso em humanos. Porém, se ainda existe a morte de um animal por conta da doença, significa que o vírus está circulando no Estado. Por isso, reforçamos a importância da vacinação contra a febre amarela”, afirmou.

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