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Candidato à presidência da Fiep, Gizzi apresenta propostas para gestão

Gizzi quer fortalecer a indústria no Estado. Foto: Ziviani FotografiasA Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) realiza, no próximo dia 14 de agosto, as eleições para a nova diretoria da entidade. Entre os nomes que concorrem à presidência está o engenheiro civil e empresário José Eugenio Gizzi, candidato pela chapa Sindicato Forte, Fiep Maior.

Para a elaboração das propostas de gestão, Gizzi percorreu mais de seis mil quilômetros, em todas as regiões do Estado, ouvindo as demandas e reivindicações de industriais de todos os segmentos. Com base nas informações coletadas, foram compilados os principais entraves que interferem no crescimento da indústria paranaense.

De acordo com Gizzi, são inúmeros pontos a serem discutidos visando o avanço industrial. “Uma delas é a elevada carga tributária que pesa sobre as nossas empresas. Isso representa o peso gigantesco da máquina pública de todos os níveis de governo, municipal, estadual e federal. Sem contar a burocracia excessiva: pagar impostos é algo realmente complexo, muitas vezes os empresários ficam em dúvida se estão pagando os tributos corretamente”, destaca o candidato, apontando a necessidade de articulação com os governos, para fazer com que a política industrial atenda verdadeiramente as demandas das empresas. “Precisamos melhorar o ambiente de negócios para nos tornarmos cada vez mais competitivos”, frisa.

Quanto às atividades desempenhadas pela Federação junto às unidades do Sistema S, o candidato pontua algumas ações relevantes. “As empresas carecem de um apoio maior da Federação. Uma das grandes reclamações que escutei foi quanto ao alto custo dos serviços prestados pelo Sesi e Senai. Se as empresas já contribuem com o Sistema S, se já são descontadas nas folhas de pagamento, então por que não contam com um valor diferenciado?”, questiona.

Entre outros compromissos da chapa de Gizzi estão o fim da remuneração do presidente da Federação, transparência efetiva às contas e investimentos da entidade, disponibilizando as contas detalhadas em um portal aberto, incluindo salários, diárias e eventuais outros ganhos do presidente e diretores da entidade. Outro desafio citado por Gizzi é o de vencer a falta de reconhecimento do papel da indústria, por parte da sociedade e governos. “Com o fortalecimento dos sindicatos, a Federação terá condições de voltar a ser protagonista e contribuir também para as reformas que estão em andamento no país. Só assim conseguiremos vencer os desafios e colocar a indústria paranaense nos trilhos do crescimento novamente”, finaliza.

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